45 dias de norte: dois punks brasileiros sem dinheiro pela Europa – dia 41

Em 2012, fiz uma viagem sem muito dinheiro junto com um amigo pela Europa, abusando de hospedagem solidária, comida barata, comida grátis, comida do lixo e de vez em quando comida boa.

Na época, escrevi um diário, agora publicado dia por dia neste blog.

Dia 41 – Final de Copa é final de Copa

Em todos os dias, numa barraca próxima, algum ser vivo – estimo que seja metade humano somente – roncava de maneira indescritível. Nessa manhã de fase final de Mundial, Paulo Júnior definiu bem o que parecia: garganta de braguilha, já que o ronco parecia um zíper abrindo e fechando. Por 7 segundos, ou mais. No caminho do café, encontramos com dois Vovans, torcedores, VOLTANDO da balada, haha. Alguém nos contou que de noite eles tentaram conversar com as vacas – isso depois do Za ter bebido diesel na primeira noite e do Regi ter vomitado entre os dois campos e outros Vovans terem pego pedaços de madeira e ENQUADRADO o vômito. Além de terem tentado ligar um trator em uma das madrugadas. Porra, quem não quer jogar num time com uma torcida dessa?

Eu queria, e mesmo com uma bola no calcanhar crescendo a cada dia, tomei café, meti gelo e fui pra porrada. Me troquei junto com o adversário, o Kilchoan, e fui escalado ao lado do Paulo Júnior como centre midfielder. O jogo seria duro, mas o Vova estava com o brilho no olhar (aliás, Valdívia jogou metade desse jogo depois que um dos atacantes se machucou) e caímos, Paulo e eu, como uma luva no time: zaga firme e sem erros, laterais que defendem bem e apoiam o suficiente, dois meias muito rápidos e habilidosos – o canhoto, Luka, um monstro, jogaria por um Atlético-GO da vida -, um falso ponta-esquerda que chegava bem na frente e um centroavante, Roman[1], rápido, brigador e com nome de gênio, hehe. Contra o Kilchoan, jogo perfeito pras nossas limitações, sem erros atrás, Oleg pegando tudo que por ventura passava, com chances não aproveitadas na frente, a ponto de tirar o camisa 9 deles, tão simpático no vestiário, do sério: deixou pé, deixou braço e acabou por machucar um cara do próprio time.

O jogo terminou 0 a 0 e, conforme o regulamento dizia, foi pro shootout, aquele treco em que o jogador carrega a bola do círculo central até o gol e tem que fazer o gol. Tem 20 segundos pra isso, e se o goleiro defender, acabou. Três shootouts pra cada lado, todos convertidos. Fomos pro mata-mata. Zagueiro do Vova, espécie de Schiavi no leste europeu, converte. Lateral deles também. “Agora tem que ir um brasileiro”. Paulius quer Valdívia, que não corresponde muito feliz com a idéia. Ele cogita de eu ir, digo que posso ir sem problema. Mesmo sem nunca ter batido um treco desses na vida. Pego a bola, o cara deles me pergunta onde eu vou chutar. Respondo que espero chutar na rede pelo lado de dentro, sorrindo, fingindo tranquilidade. O juiz apita, dou um toque longo e troto atrás da bola até a meia-lua. O goleiro na pequena área. Mais um toquinho, bola na marca do pênalti, ameaço o chute, goleiro dá o canto, rolo ela reto, suave, macia pra junto do barbante. Gol. 

Aliviado, é a vez deles. Se errarem, acabou. O cara não parece muito confiante. Oleg, que quase salvou outros dois, sai muito bem. Fecha o ângulo. O chute passa rente à trave e vai pra fora. Vova classificado! A torcida que nunca para (de beber e de cantar) invade, quase todo mundo torce pro Vova, impossível não torcer. Vou direto consolar o cara que errou. Saio de campo celebrando com Allan e Clasher e então nos viramos pra ver a cena do campeonato, a cena do Mundial, a cena do futebol de verdade, a maior cena do mundo: Oleg, o frio e reservado Oleg, o russo Oleg está aos prantos, chorando copiosamente tal qual Leandrão[2], sendo quase carregado nos braços por Vita, sua companheira. Oleg chorando nos braços de Vita. Não será possível, ao menos até o próximo Mundial, o futebol produzir algo mais poético e romântico do que isso. Do lado de fora, cantamos:

– Puta que o pariu… é o melhor goleiro do Brasil! OLEG!

Tenho um jogo de descanso pro jogo do Auto, aproveito pra fazer gelo. A dor diminui bastante. Enquanto isso, o Republica Internationale bate o Kampfende Lunas (que, aliás, também se classificou de forma emocionante depois de estar perdendo de 2 a 0 no último jogo do grupo e virar pra 3 a 2 no segundo tempo) por 2 a 1. Chega a nossa hora, e dá pra sentir que em volta do campo todos querem ver “os brasileiros”, mesmo que poucos deles, mesmo que desfalcados, mesmo que com dor. Oleg é nosso goleiro de novo, mas temos problemas. Jack Kelly sente dores, como eu. Não temos Jack Daniells nem Dave, nem Piva. Resolvemos apostar na proposta do Alejandro feita no dia anterior: 4-1-4-1 (o Vova jogou mais ou menos assim, comigo na frente da zaga). Escalamos com Oleg; Allan, Phil improvisado, Paulius e Jack Kelly; Mandioca; Valdívia pela esquerda, Paulo Júnior e Téo pelo meio pra brigar pela bola aérea, Luisinho na direita, Clasher na frente. Gabriel, no banco, quando entra, fica pela direita e desloca Luisinho mais pro meio. Começa o jogo.

Os Refugees são fortes. Tem jogadores rápidos e habilidosos, como Carmine e Ian, contra quem jogamos em 2010 e deram muito trabalho. Trocam passes e nos envolvem. Nossa zaga, desentrosada, faz linha sem querer fazer, e toma bolas nas costas. Numa dessas, em posição no mínimo duvidosa, Ian recebe e faz 1 a 0. Falo com Paulius pra parar com a linha, cobrir o Phil, desacostumado com a zaga. Mas o primeiro tempo continua praticamente todo deles. No intervalo, cabeças quentes, Clasher prestes a perder o controle. Luisinho, solta mais rápido a bola. Valdívia, pára de se esconder, vem buscar jogo. Clasher, se acalma e faz pivô. Voltamos pro segundo tempo, mas continuamos errando demais. Luisinho dribla três, mas perde a bola pro quarto. Clasher vira e tenta chutar quando era pra rolar pro Téo. Eu erro passes, a zaga, agora com o outro beque do Vova no lugar do Paulius, melhora, mas continua tomando sustos. Não conseguimos assustar o goleiro deles, que é do The Yard, time que, eliminado no dia anterior, resolveu jogar a taça de prata com todos vestidos de mulher – sabe se lá porquê. 

Perto do fim do jogo, Clasher perde a noção e dá no meio de Ben, o jogador mais forte do torneio, mas também o mais calmo. Tiramos ele de campo. Pouco depois Allan pede pra ele entrar em seu lugar e ir pra frente no desespero. Tentamos, batemos e voltamos. Muito passe errado. Dessa vez, nenhum escanteio pra consolar. E faltando uns 2 minutos, o golpe fatal: num contra-ataque, defesa aberta, Refugees 2, Auto 0. Eliminados de novo nas quartas, dessa vez com a primeira derrota com bola rolando em oito jogos de Mundial disputados em duas edições diferentes. Saímos de campo frustrados, claro, mas sabendo que, dentro do que tínhamos de time, fizemos o possível. Com 6 jogadores, dois machucados, e cinco amigos completando por jogo, repetimos o desempenho de 2010, chegando nas quartas. Dói, mas dói menos que dois anos antes. Resta torcer – e jogar – pelo Vova.

No último jogo das quartas, o Wessex, de longe o time mais forte do torneio, passeia em cima do time mais velho do Easton, 5 ou 6 a 0, perdi a conta porque fui fazer gelo – e agora uma bota de faixa do joelho até a planta do pé. Volto no finalzinho, a tempo de ver o excelente camisa 12 fuzilar Angelo cara a cara, com calma típica de centroavante matador. Termina o jogo e antes de entrar em campo, um problema: Oleg, com insolação, treme no chão e está sendo atendido pelos enfermeiros. Sem chance de jogar. Chamamos o goleiro do Kampfende Lunas, bom também, e entramos em campo, de um lado a trupe preta e branca na horizontal do Vova, o XV de Piracicaba do Leste Europeu, jogando por Oleg; do outro os laranjas do Republica, que jogam com uma mulher na lateral direita, um dos únicos times a ser misto – ainda com grande desproporção. Estão na semifinal.

O Republica é bom, tem um atacante muito muito bom, mas o número de jogos pesa. Ele cria pouco, está cansado. Do lado do Vova, mais jovem e com uma vontade gigante, além do time encaixadinho que me faz correr o mínimo possível, o jogo flui. Dominamos o tempo inteiro. No primeiro tempo, o meia-direita abre o placar, depois de Roman chegar no fundo e cruzar pra trás. A torcida canta, explode, desacredita. No segundo tempo, dois gols nossos anulados pelo ótimo juiz Clarence, Paulo Júnior bloqueado na hora H em mais um, e o jogo termina mesmo 1 a 0 pro Vova. Estamos na final do Mundial, e pouca gente, inclusive Paulius, parece acreditar que isso está acontecendo. O maior feito da história do futebol lituano em todos os tempos.

Na outra semi, depois de um primeiro tempo equilibrado que terminou em 1 a 1, o Wessex All Stars impõe sua melhor equipe e condição física e goleia o Bristol Refugees por 4 a 1. Estava definida a final, Wessex x Vova, o melhor time contra o mais guerreiro, os favoritos contra a zebra, mais um capítulo da maior novela criada pelo homem, o futebol. Antes dela, porém, algumas coisas aconteceram.

Primeiro, uma menina bem bonita, que já tinha vindo conversar comigo antes, senta do meu lado e começa a fazer perguntas. Idade, como é o Brasil, SE EU JÁ FUI PRESO, se tenho filhos. Do meu lado, Allan e Natália riem. Pergunto a idade dela, CATORZE anos. Continuo conversando, respondendo, e de repente ela solta:

– Are you naughty?

– So… sorry, what?

– Are you naughty?

– Sorry, I don’t understand.

– Do you have a bad behavior?

– Ahn… no. Ask her, she is my ex-girlfriend.

E apontei pra Natália, que se mijava de rir. Mais algumas perguntas e a menina se foi, mas o “are you naughty?” ficou pra me aporrinhar o resto do dia.

Logo depois, um cara do Red Star Bedminster veio me entregar uma camiseta, em retribuição à que demos pra eles. Legal, vai pra Mafalda. Aí começa a final do futebol de 7 feminino, jogada sem juiz. Um ensinamento pro bando de marmanjos. Sem juiz mas bem disputada, Easton Cowgirls x St. Pauli. O St. Pauli tem três jogadoras muito boas, Inga, Gessika e Joana. Gessika me lembra o Sócrates, calma, técnica, passes de calcanhar maravilhosos. Inga corre e se movimenta mais. Joanna é rápida e matadora. As Cowgirls tem em Harry uma goleiraça, sem medo de nada. Zoey e Lally na ligação na meia cancha e Sheriff, a centroavante, uma versão feminina do Viola. O St. Pauli tem mais conjunto, ataca mais, e no segundo tempo faz 1 a 0 depois de Harry salvar dois chutes na mesma jogada e Inga completar o terceiro pra dentro, de letra. As Cowgirls vão pra cima, brigam, e no último minuto Harry faz uma defesa milagrosa. Chuta a bola pra frente, o quique encobre uma zagueira (Amaral feelings), Sheriff domina, dá o corpo pra outra zagueira, gira e chuta cruzado, de direita, no cantinho: empate e explosão do lado de fora. No último lance! Grande final.

Sem juiz, as meninas decidem pela prorrogação, que fica no 0 a 0. Nos pênaltis, má pontaria pro lado azul de Easton, três chutes pra fora e a taça fica pro lado alvi-marrom de Hamburgo. Pra alegria de Alejandro, seu treinador.

Durante essa final, Manuel, que é enfermeiro, fez uma massagem no meu calcanhar mágica. Entrei em campo pra disputar a final sem dor nenhuma! Creio que a adrenalina de ser uma final também ajudou. O Vova se concentra com sua torcida, sabendo que o Wessex, que também tem torcida – com corneta e tudo – é o favorito. É jogar como contra os escoceses. Fechar e tentar contra-atacar. Oleg, recuperado, vai jogar.

Começa o jogo e o Wessex, além de tudo, é entrosado. Um já sabe onde vai estar o outro, incrível. Zaga segura, goleiraço-aço, maior batedor de tiro de metas que já vi. Corremos atrás deles pra marcar, recuperamos e temos pouco tempo pra pensar e criar. Luka se desdobra. Logo no início, um chute despretensioso quase encobre Oleg, que se estica e tira, caindo dentro da rede. A torcida canta, Oleeeeeeg… Oleeeeeeg… Gigante. Mas lá pela metade do primeiro tempo, uma bola virada da esquerda pra direita, o meia direita deles acerta um petardo inapelável de fora da área no ângulo, 1 a 0 Wessex. Não nos desesperamos e damos a saída.

Daí em diante o jogo foi uma tentativa do Vova de achar uma brecha, jogando com um atacante solitário e com medo de contra-ataques, e o Wessex cadenciando quando tem a bola. Luka se esgota no primeiro tempo e faz um segundo apagado. Mesmo assim dá um grande passe pra Roman, que sairia na cara do gol se a bola não batesse caprichosamente na sua nuca. Em outra jogada, Paulo recupera, toca pra mim, eu abro na direita e tento devolver nele sozinho na entrada da área, mas o passe sai fraco e o zagueiro corta. Roman tem outra chance, bloqueada pelo goleiro. Atrás, Paulius, o outro beque e Oleg seguram tudo. Mas falta gente no ataque com Roman pra fazer uma pressão de fato. Nos últimos 3 minutos o Vova vai pra cima e conseque um escanteio. Nada. Último minuto, falta na intermediária. Todo mundo na área, inclusive Oleg, mas a bola vai e volta rebatida pro meio. De primeira, de esquerda, ponho de volta na área, mas o goleiro deles intercepta e o juiz termina o jogo. Wessex 1 a 0, merecido. O Vova fez seu melhor e sabe disso, ninguém se desespera, a torcida canta igual – fato comentado depois nas conversas de bar de encerramento do torneio. Ser vice nem sempre é ser quase.

Fomos tomar banho e depois pra tenda central, onde ocorreria a cerimônia dos troféus. Consigo uma cola pra consertar o nosso. Jantamos e enrolamos até começar. Allan, Valdívia, Clasher e Piva somem, apenas Paulo Júnior, eu e o pessoal do Pelada de Esquerda subimos ao palco na nossa vez. Recebo nosso troféu de time que veio de mais longe, uma camisa do Stuttgart do Cacau[3] assinada pelos amigos do ICE Neckerstrasse dentro de um pote cheio de balas e guloseimas, e improviso um discurso que, sem querer, faz muito sucesso:

– Queria agradecer a todos que jogaram pelo Auto nesse campeonato, pois viemos com 7 jogadores apenas. Especialmente aos amigos do Pelada de Esquerda, do Rio (aplausos). Algumas pessoas no Brasil me perguntam porque eu viajo pra tão longe só pra jogar futebol. Isso aqui não é sobre futebol, é sobre comunidade. Obrigado a todos vocês.

Desço no palco sob uma saraivada de aplausos. Peace, o apresentador da cerimônia, que se chamava Charlie e mudou legalmente seu nome, grita YES! de cima do palco. Fico surpreso, porque não foi planejado. A cerimônia continua. Harry leva o prêmio de melhor goleira/o. Angelo, de melhor defesa. Injustiça com Oleg, embora Angelo tenha merecido também. Quando o Vova sobe ao palco pra receber o troféu de vice, há rebuliço entre os presentes. Eu e Paulo não sabemos se subimos ou não, mas eles nos arrastam pra cima. Estão felizes por termos jogado com paixão e raça, como se fosse nosso próprio time. Porque era, passou a ser e será pra sempre. Paulius manda bem no discurso:

– Cinco anos atrás, o Easton nos trouxe aqui e nós terminamos em segundo de baixo pra cima. Esse ano, viemos por conta própria e terminamos em segundo de cima pra baixo. Nós amamos o Easton por ter tornado isso possível. Obrigado a todos.

Za completa:

– Principalmente os brasileiros, onde estão os brasileiros? (estávamos no fundo do palco, ele nos vê e continua) Vocês sabem o que significa Vova? Significa jogar, torcer e beber. Eles jogaram, nós torcemos, agora vamos beber!

Antes de descer do palco, complemento:

– Eu não sou brasileiro, eu sou volante. Foda-se a sua identidade nacional.

E começaram as músicas do FC Vova, entoadas por uns 5 minutos até dar espaço e lugar pro Wessex e sua gente e música receberem merecidamente a taça de campeão – curiosamente, feita pelo próprio Vova. Ano que vem o próprio Wessex vai sediar o mundial.

O troféu do Auto fica pro 1 in 12, time parceiro do Easton, cujo um dos membros conheci e conversei na janta sobre a possibilidade de fazerem na sede deles uma festa de arrecadação pra Casa Mafalda. Vai virar, ele curtiu o nosso rolê.

Depois disso é só bebedeira e conversa. Com Marlies, Nadine, Inga, Joana e Gessika, do St. Pauli; com todos os vovans, sobre me sentir já um deles; com Ben, o “GI Joe”, sobre a explosão do Clasher com ele sem sentido durante nosso jogo; com Mini sobre relacionamentos; com Fadhili, da Tanzânia, o cara que era pra ter ido pra Copa America Alternativa[4] mas não conseguiu visto. Aí, depois de ganhar uma camisa do Republica Internationale, presente do Kev, do Easton Cowboys, fui tomar duas tequilas com o Paulius, Ben ofereceu mais uma depois quando conversava com as meninas do St. Pauli, e passei mal. Estômago explodindo, tudo girando, sentei por uns 40 minutos com a cabeça no meio das pernas. Algumas meninas ofereceram ajuda, dispensei. Quando consegui levantar, fui direto pro bar, peguei minhas coisas e rumei pra barraca.

Andando muito rápido, ignorando a dor no tornozelo, apertando o celular com a lanterna ligada pra ele não cair no chão, só conseguia pensar que aquilo tudo tava terminando, e que agora era juntar mais um caminhão de dinheiro pra vir de novo ano que vem. 

Se vale a pena? 

Porra, que outra coisa melhor eu poderia fazer nesse mundo?


[1] Juan Roman Riquelme.

[2] Capitão do Auto em 2010. Um cara emotivo.

[3] https://pt.wikipedia.org/wiki/Cacau_(futebolista)

[4] Organizamos em janeiro desse mesmo ano, 2012, na Argentina. E teve a presença do Easton.

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